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Desde a Antiguidade, os povos olhavam para o céu, procurando entender um pouco mais os pontos brilhantes que viam: as estrelas, que são astros com luz própria. No princípio, os estudos eram feitos a olho nu, pois não havia telescópios; por essa mesma razão, muitas vezes os cientistas da época cometiam erros, pois não conheciam as composição das estrelas e a distância entre elas. Com o objetivo de ajudar no estudo sobre o céu, gregos, chineses e até mesmos indígenas começaram a agrupar as estrelas, formando com ela figuras para facilitar seu reconhecimento. Agindo dessa maneira, criaram as constelações.
A constelação é um grupo de estrelas. As constelações no céu são como os estados de um país, ou seja, linhas imaginárias que delimitam um determinado local, indicando toda uma região do céu. Fazem parte das constelações até mesmo as estrelas que aparentemente são as mais apagadas. Umas das constelações mais conhecidas é a de Órion, cuja a disposição de estrelas faz lembrar o corpo de um caçador. Órion, segundo a mitologia grega, foi um gigante caçador, filho de Netuno.
Constelação de Órion
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Para localizarmos a constelação de Órion, normalmente identificamos as três estrelas popularmente chamadas de “Três Marias”, que representam o centro da constelação – e dão a impressão de formar o cinturão do gigante. Sabendo encontrá-las, fica fácil perceber o restante da constelação. Durante o verão, procure Órion após o anoitecer no Leste, pois esta constelação é visível em nosso hemisfério durante essa época. Portanto, Órion estará nascendo do lado oposto ao pôr-do-sol. A constelação de Órion foi muito importante para as antigas civilizações. A localização dela no céu permitia a esses povos conhecerem melhor as mudanças climáticas durante o ano.